William James assim definiu o método pragmático:
“O método pragmático é, primariamente, um método de assentar disputas metafísicas que, de outro modo, se estenderiam interminavelmente.”
Exemplo de pragmatismo é a própria “verdade”. A verdade em essência sempre esteve presente, mas ao passo em que ela nos é desconhecida é uma verdade sem significado e que só passa a ser verdade quando a praticamos, por isso a verdade só se confirma quando podemos proclamá-la: a verdade possível e alcançável para nós está implícita na nossa realidade.A psicologia deve ter o olhar atento para a realidade ou realidades, pois é nessa ou nessas que estará a verdade ou as verdades de cada um, e aqui inclui-se até a verdade ou verdades não exteriorizadas, pois tudo quando praticado, mesmo que apenas em si mesmo (internalizado), passa a ser a realidade e por conseqüência a verdade de alguém. A psicologia deve se ocupar em ser a ciência com a maior plasticidade e tolerância, pois ela lidará com inúmeras verdades (as verdades de cada um) e não poderá em momento algum “determinar” uma verdade definitiva para alguém pelo fato da psicologia ter como objeto de estudo o homem, este ser tão sedento de verdades.
A perspectiva pragmatista de James teve grande influência para o movimento funcionalista da psicologia.
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