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domingo, 6 de novembro de 2011

Inteligência intrapessoal

               A característica principal deste tipo de inteligência é a facilidade de quem a possui em compreender e identificar as suas próprias emoções e em lidar com elas de forma adequada às várias situações e aos seus objetivos pessoais. Implica a necessidade de refletir e de auto-avaliar. As pessoas conhecem os seus pontos fracos e os fortes e conseguem definir objetivos e desafios adequados, não alimentando expectativas irrealistas. Vêem o sucesso como resultado do seu esforço, do seu trabalho consciente e planificado e da sua persistência. Estudantes caracterizados por este tipo de inteligência responsabilizam-se pela sua própria aprendizagem, auto-regulando o seu estudo. Gostam de estudar sozinhos.

              A inteligência intrapessoal é essencial para o exercício de diversas profissões. Os investigadores, os psicólogos, os filósofos, os autores e os atletas de alta competição são alguns dos profissionais que precisam  tê-la bem desenvolvida. Contudo as competências que a caracterizam são também indispensáveis para se conseguir definir um percurso de vida que tenha em conta, por um lado, as características pessoais e, por outro, os objetivos a atingir, contornando mais facilmente as dificuldades e rentabilizando mais eficazmente as potencialidades.

Como podem os educadores ajudar os alunos/crianças/jovens no desenvolvimento desta inteligência?

- Ajudando-os a estabelecer metas pessoais para o seu estudo, de acordo com os seus objetivos, as suas dificuldades e o seu ritmo.

- Levando-os a praticar uma auto-avaliação da sua aprendizagem após cada sessão de estudo.

- Proporcionando diferentes estratégias de aprendizagem e promovendo uma auto-avaliação da sua utilização, para que cada aluno se torne mais consciente do seu estilo de aprendizagem.

Chapman, C. (1993). If the shoe fits... How to develop multiple intelligences in the classroom. Palatine, Illinois: IRI/Skylight, Inc.
Gardner, H. (1993). Frames of Mind: The Theory of Multiple Intelligences.London: fontana Press.
Zenhas, A., Silva, C., Januário, C., Malafaya, C., & Portugal, I. (2002). Ensinar a estudar - Aprender a estudar (4.ª ed.). Porto: Porto Editora.

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